Em meio à pandemia,a única disputa ao vivo no Brasil é o Big Brother Brasil, há pouco mais de um mês nessa situação. A audiência aumentou, a interação também, recordes de votação são batidos, é o único assunto das redes sociais. Por isso, a Globo anunciou nesta segunda-feira (13) que aumentará a duração do programa em mais quatro dias.
Assim a final, antes programada para o dia 23 de abril, uma quinta, será no dia 27, a segunda seguinte. Até aí, tudo bem.
Mas todo o plano pode ir por água abaixo já na próxima terça.
É notório que o público que chegou para o BBB na pandemia do coronavírus a ponto de tornar a insanidade insuportável é aquele que não acompanhava o programa antes, mas que necessita de algo ao vivo. Necessita de uma COMPETIÇÃO. Necessita da EMOÇÃO esportiva, ou de qualquer outra, que hoje inexiste no mundo.
Esse público só seguirá assistindo caso Babu se salve do paredão que lhe inclui ao lado de Gizelly e de Mari. Esta última é a terceira via, não conta na disputa. Mas Gizelly, dona de uma frase absurda e preconceituosa a cada duas que fala na casa, carrega consigo uma turma de gente do mesmo nível fora da casa.
Gente que pode matar o programa e tornar este aumento de quatro dias completamente inútil. O fandom é, sempre, o problema. O erro. São grotescos.
Se Gizelly ficar, acaba qualquer emoção. Vira joguinho entre amigas, uma disputa menos acirrada e emocionante que dominó entre idosos na praça.
Vence a loucura, acaba a emoção. Vence o preconceito, acaba a compaixão.
Para a Globo, só vale a pena o aumento se Gizelly sair. Ou de “única coisa ao vivo”, partiremos para “programa infantil de sábado de manhã”, já que só ficarão fadas. Completamente insensatas e sem sal para o que o programa, e o povo, pedem.
